Em memória da professora Silvaneide Monteiro Andrade, nossos sentimentos à família e amigos
O Movimento Vinte e Nove de Abril (M29), logo após a tragédia envolvendo mais uma servidora da educação pública estadual, manifestou-se, em carta pública à direção da APP-Sindicato, em favor da imediata mobilização da categoria.
No dia 31 de maio, sábado, a direção da APP-Sindicato divulgou uma nota convocando a categoria a não utilizar “as plataformas entre os dias 2 e 6 de junho, como forma de protesto contra as condições de trabalho e as metas absurdas impostas pela Seed”.
No mesmo documento, a direção da APP-Sindicato orientou os trabalhadores e trabalhadoras da educação a realizarem atos em todas as escolas em memória da professora Silvaneide Monteiro Andrade, vítima desse modelo autoritário e privatista de educação, além de aproveitar o momento para denunciar as condições de trabalho que têm levado a categoria ao adoecimento.
O M29 entende que uma “greve” de plataformas não pode substituir a preparação e realização de uma greve geral da categoria pelas suas reivindicações e mais, que o momento exige uma resposta à altura dos desafios que estão postos.
Diante da extrema gravidade do trágico evento da última sexta-feira, que provocou a morte de uma professora, vítima das metas abusivas, do assédio institucional e da lógica desumana imposta por Ratinho Jr. e seu secretário Roni Miranda, o M29 reafirma que a única resposta à altura dessa barbárie é a mobilização imediata da categoria rumo à greve geral.
Nessa direção, propomos:
- Antecipação da Assembleia Geral para quarta-feira, dia 04/06;
- Indicação de greve geral para o dia 09/06
- Ato público dia 09/06 em frente à ALEP
Curitiba, 1º de junho de 2025
Movimento Vinte e Nove de Abril
