FAÇAMOS UM ESFORÇO REDOBRADO POR UMA ASSEMBLEIA MASSIVA NO DIA 7, SÁBADO! A SITUAÇÃO É GRAVE E EXIGE ISSO!
A morte da professora Silvaneide escancarou tragicamente a situação intolerável nas escolas públicas do Paraná.
A pressão do governo Ratinho Jr pela plataformização acelerada, que enche de lucro as empresas privadas, associada ao tratamento de caserna nas escolas cívico-militares e ao plano de apropriação empresarial das unidades escolares e suas verbas, torna os educadores atuais, as tradicionais pedagogias de ensino e os direitos salariais, um estorvo para a sede de ganhos projetados pelos que querem pilhar o dinheiro da educação pública.
Mortos, adoecidos e empobrecidos, é assim que pretendem nos fazer renunciar à escola pública. É um plano de extermínio profissional .
A direção da APP-Sindicato convocou para o próximo sábado, dia 7 de junho, uma assembleia geral da categoria . Em algumas escolas a convocação chegou agora, no dia em que se encerram as inscrições para a participação e acesso aos meios de locomoção até Curitiba.
O Movimento Vinte e Nove de Abril, ciente da necessidade histórica conclama os trabalhadores a participarem da Assembleia Estadual convocada pela direção da APP-Sindicato.
É necessário ampliar a convocação. Os próprios educadores podem espalhar a notícia de uma escola para outra, de um município para outro. À direção da APP cabe estender os prazos de inscrição e disponibilizar mais meios de transporte.
Nosso objetivo coletivo deve ser: uma assembleia massiva para decretar uma greve geral massiva pelas nossas reivindicações salariais, de manutenção e recuperação de direitos, por uma escola pública sem controle empresarial.
Nós do M-29, junto com outros agentes sociais, estamos organizando uma audiência pública na Assembleia Legislativa (ALEP) para o dia 9 de junho, das 9 h às 12 h, sobre o adoecimento dos educadores. Convidamos a categoria a participar deste evento – que trata da sua situação profissional – como uma atividade de mobilização.
Uma greve geral deve ser uma mobilização que procure abranger os mais diversos setores de nossa categoria. Um apelo aos diretores, tutores e embaixadores para que se incorporem à greve – a exemplo do que já fizemos em ações anteriores – deve estar entre as nossas preocupações.
